Depois de uma vitória da equipa francesa por 2-1 no Euro’2004, a
selecção inglesa entrou esta tarde em campo disposta a “vingar” o
desaire ocorrido em Portugal, mesmo não podendo contar com a sua maior
estrela na frente de ataque: o rapidíssimo e imprevisível Wayne Rooney.
A
formação orientada por Roy Hogdon atirou com o “caso Terry” para trás
das costas e iniciou a partida ao ataque, com força e muita raça,
surpreendendo os franceses que não esperavam uma entrada tão forte.
A
França demorou algum tempo a acertar as marcações, o que deu alento à
equipa inglesa, que nos primeiros minutos chegou com relativo perigo à
baliza defendida pelo guardião Hugo Lloris.
A partir dos 20
minutos, o equilíbrio era a nota dominante, mas a formação orientada por
Laurent Blanc dava sinais de querer melhorar e também ela chegar com
perigo às redes adversárias.
No entanto, como o futebol é um jogo
imprevisível, a Inglaterra chega ao golo no melhor momento da França
(aos 30 minutos), através de um cabeceamento fantástico de Lescott, que
aproveitou da melhor maneira o cruzamento perfeito de Steven Gerrard, na
marcação de um livre directo, a castigar uma falta (quanto a nós
inexistente) de Patrice Evra sobre Milner.
A reacção da França
demorou apenas 9 minutos a ter efeitos práticos, já que Samir Nasri
marcou o golo do empate à passagem do 39º minuto, depois duma fabulosa
assistência de Franck Ribery, que teve grande liberdade de movimentos na
grande área contrária.
Ainda antes do intervalo, Diarra tentou
colocar a França em vantagem, com um grande remate do meio da rua, mas o
guardião Joe Hart opôs-se muito bem ao estrondoso pontapé do jogador
francês.
Com uma igualdade no marcador, os dois treinadores
optaram por não mexer nos “onze” das duas equipas e, por isso, a segunda
metade foi mais do mesmo, velocidade supersónica, remates
espectaculares, defesas espantosas e grande emoção, mas só durante os
primeiros 5 minutos.
Depois, o “gás” acabou, as equipas começaram a
jogar a duas velocidades (devagarinho e parado), as oportunidade de
golo escassearam e o jogo tornou-se enfadonho, não surpreendendo o facto
de algumas pessoas estarem na bancada, literalmente, a dormir.
A
França ainda tentou dar uma “pedrada no charco”, mas a única coisa que
conseguiu até ao final da partida, foi um par de remates fracos de Karim
Benzema, que esteve bem longe das exibições protagonizadas esta época
ao serviço do Real Madrid.
A partida termina com uma igualdade que
pode complicar as contas das duas selecções para o resto que falta do
Grupo D, onde Suécia e Ucrânia estão à espreita de qualquer deslize dos
dois principais candidatos à passagem aos Quartos-de-Final da
competição.
in MultiDesportos
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