Pior do que começar mal é não começar. Ficar preso em ponto morto, os pneus a patinar e os outros a ir embora. O passo em Moreira de Cónegos, trémulo mas em frente, pode significar isto mesmo. Um arranque lento, tardio, cheio de dúvidas, mas ainda assim um arranque.
É indiscutível que um empate está longe de corresponder aos anseios e necessidades de um clube gigantesco como é o Sporting. Seria como convir que uma aspirina é capaz de ser a cura para as mais repulsivas doenças que grassam no mundo.
A igualdade terá, porém, uma leitura mais abrangente. Principalmente por ter sido obtida após o Moreirense desperdiçar uma vantagem de dois golos.
Os leões bateram com estrondo no fundo do poço, sustiveram a respiração por vários minutos, chegaram a ser dados como mortos e, num surpreendente reacender de alma, foram buscar um ponto escanzelado, embora capaz de alimentar a esperança, que tão frágil anda.
FICHA DE JOGO e o AO MINUTO
Na classificação geral o resultado não traz efeitos práticos e imediatos. Pode ser um lenitivo interessante, um princípio de recuperação, ou uma mera camuflagem, estilo placebo, ideal para indicar pistas traiçoeiras e ignorar o que realmente interessa.
Seja como for, o jogo de Moreira de Cónegos foi um espetáculo intenso, explosivo, emocionante, cheio de diferentes momentos de domínio e com um final de loucos, esquizofrénico: Carrillo e Rinaudo falharam o terceiro dos leões, Fábio Espinho fez precisamente o mesmo na baliza oposta.
O Moreirense precisava também da vitória e teve-a servida numa bandeja de prata. Por Xandão e restantes compinchas. Sobreviveu a 15/20 minutos bons dos leões, tomou conta da ocorrência e entre os minutos 40 e 45 fez dois golos.
Os Destaques do jogo em Moreira de Cónegos
Pablo Olivera, o uruguaio que infernizou o planeta-Sporting na Taça de Portugal, voltou a marcar e a deixar Rui Patrício de cabelos em pé; Ghilas, logo a seguir, atirou de primeira a bola para a baliza e reacendeu os medos, a vergonha e a irresponsabilidade do Sporting.
Os dois lances refletem as limitações horríveis que esta equipa, agora de Vercauteren, tem a defender. Dois cruzamentos de Paulinho, lateral do Moreirense, duas abordagens incorretas (quase amadoras) e dois golos minhotos. A movimentação de Xandão no segundo, por exemplo, é inacreditável, de tão errada.
O Sporting foi e veio do intervalo vestido de ar fúnebre e olhar de quem vai a enterrar. Rinaudo já jogava em vez do lesionado Schaars, mas pouco mudava. O futebol é, porém, um jogo dado a surpresas e seria precisamente Xandão a fazer de cabeça o primeiro golo dos leões.
O impulso foi bem aproveitado por Eric Dier, que logo a seguir empatou a contenda. O Moreirense descarrilou por minutos, esteve à vista o terceiro do Sporting, mas esta equipa não parece fadada para contos heroicos e relatos de sonho.
O empate haveria mesmo de subsistir até ao fim e o ponto não serve de muito para os dois lados. O Moreirense não ganha desde agosto, os leões fizeram-no por uma vez nos últimos dez jogos.
O inferno tem de ser isto: chamares-te Sporting e o teu nome servir-te de pouco, apesar do passo em frente no Minho. Trémulo e vagaroso.
É indiscutível que um empate está longe de corresponder aos anseios e necessidades de um clube gigantesco como é o Sporting. Seria como convir que uma aspirina é capaz de ser a cura para as mais repulsivas doenças que grassam no mundo.
A igualdade terá, porém, uma leitura mais abrangente. Principalmente por ter sido obtida após o Moreirense desperdiçar uma vantagem de dois golos.
Os leões bateram com estrondo no fundo do poço, sustiveram a respiração por vários minutos, chegaram a ser dados como mortos e, num surpreendente reacender de alma, foram buscar um ponto escanzelado, embora capaz de alimentar a esperança, que tão frágil anda.
FICHA DE JOGO e o AO MINUTO
Na classificação geral o resultado não traz efeitos práticos e imediatos. Pode ser um lenitivo interessante, um princípio de recuperação, ou uma mera camuflagem, estilo placebo, ideal para indicar pistas traiçoeiras e ignorar o que realmente interessa.
Seja como for, o jogo de Moreira de Cónegos foi um espetáculo intenso, explosivo, emocionante, cheio de diferentes momentos de domínio e com um final de loucos, esquizofrénico: Carrillo e Rinaudo falharam o terceiro dos leões, Fábio Espinho fez precisamente o mesmo na baliza oposta.
O Moreirense precisava também da vitória e teve-a servida numa bandeja de prata. Por Xandão e restantes compinchas. Sobreviveu a 15/20 minutos bons dos leões, tomou conta da ocorrência e entre os minutos 40 e 45 fez dois golos.
Os Destaques do jogo em Moreira de Cónegos
Pablo Olivera, o uruguaio que infernizou o planeta-Sporting na Taça de Portugal, voltou a marcar e a deixar Rui Patrício de cabelos em pé; Ghilas, logo a seguir, atirou de primeira a bola para a baliza e reacendeu os medos, a vergonha e a irresponsabilidade do Sporting.
Os dois lances refletem as limitações horríveis que esta equipa, agora de Vercauteren, tem a defender. Dois cruzamentos de Paulinho, lateral do Moreirense, duas abordagens incorretas (quase amadoras) e dois golos minhotos. A movimentação de Xandão no segundo, por exemplo, é inacreditável, de tão errada.
O Sporting foi e veio do intervalo vestido de ar fúnebre e olhar de quem vai a enterrar. Rinaudo já jogava em vez do lesionado Schaars, mas pouco mudava. O futebol é, porém, um jogo dado a surpresas e seria precisamente Xandão a fazer de cabeça o primeiro golo dos leões.
O impulso foi bem aproveitado por Eric Dier, que logo a seguir empatou a contenda. O Moreirense descarrilou por minutos, esteve à vista o terceiro do Sporting, mas esta equipa não parece fadada para contos heroicos e relatos de sonho.
O empate haveria mesmo de subsistir até ao fim e o ponto não serve de muito para os dois lados. O Moreirense não ganha desde agosto, os leões fizeram-no por uma vez nos últimos dez jogos.
O inferno tem de ser isto: chamares-te Sporting e o teu nome servir-te de pouco, apesar do passo em frente no Minho. Trémulo e vagaroso.
in Mais Futebol
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