Vitória justa do Benfica em Moreira de Cónegos, perante um adversário com despertar tardio. Gestão de esforços do lado encarnado, entrada forte e capacidade de sofrimento na fase de resposta do Moreirense. Golos de Matic e Cardozo num jogo à média luz.
Jorge Jesus regressou ao local onde sofreu o último grande desgosto na sua carreira de treinador. Em 2004/05, o atual timoneiro do Benfica não conseguiu evitar a descida de divisão do Moreirense, depois de ter pegado na equipa no último terço da época.
Seguiu-se uma progressão contínua, da U. Leiria para o Belenenses, do Belenenses para o Sp. Braga, daí para o Benfica. Pelo caminho, foi conquistando alguns títulos sem garantindo algo que lhe daria uma especial satisfação: chegar à final da Taça de Portugal. O sonho continua vivo.
O consagrado e a expectativa
No regresso a Moreira de Cónegos, Jorge Jesus manteve a ambição possível face a um punhado de ausências. Luisão e Luisinho eram o nítido contraste entre a certeza e a expectativa. O brasileiro recuperou a braçadeira, regressou à competição após dois meses de castigo, e viu o português provar novamente que tem qualidade para mais.
A atacar, Luisinho formou uma dupla particularmente ativa com Nolito. Aliás, o Benfica inclinou-se para a canhota durante grande parte do encontro, até por culpa de Bruno César. Colocado ao centro, o esquerdino virava-se naturalmente para o lado mais forte e carrilava jogo por aí.
Ora Luisinho e Bruno César não tiveram uma noite tranquila. O primeiro teve de ouvir uma reprimenda do treinador em cima do intervalo, numa interrupção de jogo. Fez uma boa primeira parte, quebrou na segunda. O brasileiro foi um alvo maior para os adeptos, irritados com um par de passes mal medidos. Recompôs-se.
Pressão alta desde o primeiro minuto
No meio de tudo isto, o Moreirense fazia pela vida sem respeitar os seus princípios mais atraentes. Jorge Casquilha, que lograra eliminar o Sporting na eliminatória anterior, preparou três centrais para garantir superioridade numérica perante os dois avançados do Benfica. Com isso, recuou a equipa e aceitou uma pose de sofrimento.
Assim foi. Ao minuto 39, quando Ghilas ensaiou um pontapé de bicicleta, Paulo Lopes estranhou. Foi o único remate do Moreirense na primeira parte, muito pouco.
O Benfica, com muita bola e enorme oposição nos últimos 20 metros, manteve um ritmo elevado e deixou no ar a sensação de um golo a qualquer momentos. Luisinho caiu em dois lances na área do Moreirense, Bruno César foi punido por pretensa simulação e Lima viu um tento seu anulado por fora-de-jogo, aqui com a razão do lado de Duarte Gomes.
Faltava maior discernimento encarnado no momento de decisão. Com caminhos tapados pelo chão, de bola corrida, a equipa da Luz chegaria à vantagem num pontapé de canto, graças a um pontapé violento de Matic que encaminhou a bola para a baliza. Anilton desviou sem conseguiu impedir o golo.
Foram-se os medos e a luz
Com uma hora de jogo, o Moreirense viu ruir uma estratégia que ia resultando sem ser agradável à vista, sem entusiasmar os seis mil adeptos que encheram o seu recinto.
Casquilha correu contra o tempo e o Benfica passou a ter um adversário ambicioso. Em dez minutos, fez mais do que até então. As substituições permitiram um regresso dos locais à sua normalidade, com futebol colorido, tração à frente.
Ghilas ficou muito perto do golo, num lance de cabeça, e Filipe Gonçalves marcou mesmo. Contudo, o médio estava em posição irregular. Pablo ainda obrigou Paulo Lopes a defesa apertada.
Jorge Jesus, que apostara numa entrada forte, procurou gerir o esforço de unidades mais desgastadas. Ao minuto 79, mais uma quebra de eletricidade a beliscar a imagem do futebol português. A coisa resolveu-se, o jogo recomeçou e o Benfica logrou até alargar a vantagem. Lance de Gaitán, golo de Cardozo.
Jorge Jesus regressou ao local onde sofreu o último grande desgosto na sua carreira de treinador. Em 2004/05, o atual timoneiro do Benfica não conseguiu evitar a descida de divisão do Moreirense, depois de ter pegado na equipa no último terço da época.
Seguiu-se uma progressão contínua, da U. Leiria para o Belenenses, do Belenenses para o Sp. Braga, daí para o Benfica. Pelo caminho, foi conquistando alguns títulos sem garantindo algo que lhe daria uma especial satisfação: chegar à final da Taça de Portugal. O sonho continua vivo.
O consagrado e a expectativa
No regresso a Moreira de Cónegos, Jorge Jesus manteve a ambição possível face a um punhado de ausências. Luisão e Luisinho eram o nítido contraste entre a certeza e a expectativa. O brasileiro recuperou a braçadeira, regressou à competição após dois meses de castigo, e viu o português provar novamente que tem qualidade para mais.
A atacar, Luisinho formou uma dupla particularmente ativa com Nolito. Aliás, o Benfica inclinou-se para a canhota durante grande parte do encontro, até por culpa de Bruno César. Colocado ao centro, o esquerdino virava-se naturalmente para o lado mais forte e carrilava jogo por aí.
Ora Luisinho e Bruno César não tiveram uma noite tranquila. O primeiro teve de ouvir uma reprimenda do treinador em cima do intervalo, numa interrupção de jogo. Fez uma boa primeira parte, quebrou na segunda. O brasileiro foi um alvo maior para os adeptos, irritados com um par de passes mal medidos. Recompôs-se.
Pressão alta desde o primeiro minuto
No meio de tudo isto, o Moreirense fazia pela vida sem respeitar os seus princípios mais atraentes. Jorge Casquilha, que lograra eliminar o Sporting na eliminatória anterior, preparou três centrais para garantir superioridade numérica perante os dois avançados do Benfica. Com isso, recuou a equipa e aceitou uma pose de sofrimento.
Assim foi. Ao minuto 39, quando Ghilas ensaiou um pontapé de bicicleta, Paulo Lopes estranhou. Foi o único remate do Moreirense na primeira parte, muito pouco.
O Benfica, com muita bola e enorme oposição nos últimos 20 metros, manteve um ritmo elevado e deixou no ar a sensação de um golo a qualquer momentos. Luisinho caiu em dois lances na área do Moreirense, Bruno César foi punido por pretensa simulação e Lima viu um tento seu anulado por fora-de-jogo, aqui com a razão do lado de Duarte Gomes.
Faltava maior discernimento encarnado no momento de decisão. Com caminhos tapados pelo chão, de bola corrida, a equipa da Luz chegaria à vantagem num pontapé de canto, graças a um pontapé violento de Matic que encaminhou a bola para a baliza. Anilton desviou sem conseguiu impedir o golo.
Foram-se os medos e a luz
Com uma hora de jogo, o Moreirense viu ruir uma estratégia que ia resultando sem ser agradável à vista, sem entusiasmar os seis mil adeptos que encheram o seu recinto.
Casquilha correu contra o tempo e o Benfica passou a ter um adversário ambicioso. Em dez minutos, fez mais do que até então. As substituições permitiram um regresso dos locais à sua normalidade, com futebol colorido, tração à frente.
Ghilas ficou muito perto do golo, num lance de cabeça, e Filipe Gonçalves marcou mesmo. Contudo, o médio estava em posição irregular. Pablo ainda obrigou Paulo Lopes a defesa apertada.
Jorge Jesus, que apostara numa entrada forte, procurou gerir o esforço de unidades mais desgastadas. Ao minuto 79, mais uma quebra de eletricidade a beliscar a imagem do futebol português. A coisa resolveu-se, o jogo recomeçou e o Benfica logrou até alargar a vantagem. Lance de Gaitán, golo de Cardozo.
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