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segunda-feira, 24 de setembro de 2012

Benfica não vai além de um empate a duas bolas com estudantes

Nervos para todos os lados.

 Num encontro com três grandes penalidades, duas para os estudantes e a outra para os encarnados, os comandados de Jesus acabaram por mitigar o prejuízo maior.


O Benfica sofreu a bom sofrer no regresso às competições internas, este domingo, em Coimbra. Depois de um início esmagador, que não conseguiu materializar em golos, o conjunto de Jesus esteve à beira de perder o jogo, a jogar com mais um jogador do que o adversário!

Pelo meio, houve três grandes penalidades, duas para a equipa da casa e uma para as águias, e emoção a rodos, num encontro que ditou a perda dos dois primeiros pontos fora da Luz e a consequente perda da liderança para o F. C. Porto.

Recorde o AO MINUTO do jogo

O Benfica começou o jogo a todo o gás. Com uma velocidade de ponta, os encarnados chegavam facilmente à área dos estudantes e, com apenas três minutos, Cardozo atirava a primeira bola aos ferros, neste caso à trave.

A pressão manteve-se e, pouco depois, foi Rodrigo que imitou o colega, atingindo o poste esquerdo da baliza de um atónito Ricardo, que nada podia fazer. O mesmo Cardozo voltaria a estar em foco ao obrigar o guardião da casa a defesa de recurso, numa altura em que o Benfica já podia ter o jogo praticamente resolvido.

Confira a FICHA e as NOTAS dos jogadores

Os primeiros 15 minutos da águia foram, assim, demolidores, mas sem resultados práticos e à medida que o jogo foi acalmando, a Briosa foi aproveitando para se reorganizar, acertar marcações e contra-atacar. Um pouco à semelhança do que fizera recentemente em Plzen.

Primeiro foi Marinho a avisar, bem secundado por Cissé, enquanto o Benfica surgia agora mais preso de movimentos. Num desses ataques rápidos, depois de um bom trabalho de Cleyton junto à linha, o brasileiro centra para a entrada da área, onde Maxi acaba por «atropelar» Makelele.

O lance não fica isento de polémica, pois deixa a sensação de que a falta ocorre ainda fora da área de rigor. Cissé, da linha dos 11 metros, não tremeu e colocou a Académica na frente, sem que nada, em bom rigor, o justificasse.

Cardozo voltou a visar os ferros, ainda antes do intervalo, e mostrava que os encarnados continuavam no jogo, mas foi igualmente através de um castigo máximo que restabeleceram o empate. Desta feita por mão de Rodrigo Galo, que acabou expulso, novamente num lance bastante confuso.

Depois da «conversa» com os postes, o paraguaio acertou desta vez e deu o mote para o cerco à baliza de Ricardo. Podia ser o clique que faltava ao Benfica para encetar a reviravolta, mas Garay deixou-se ultrapassar por Hélder Cabral e acabou por derrubá-lo, provocando (incrível!) a terceira grande penalidade da noite!

Wilson Eduardo fez o segundo para os da casa, a 20 minutos do fim, e Jesus não pode mais hesitar, lançando por fim Lima no jogo. E foi o ex-bracarense que relançou o jogo, a cinco minutos do fim, com uma «bomba».

Os nervos fizeram-se sentir para todos os lados, árbitro incluído, mas o resultado não se alterou e, pelo segundo ano consecutivo, o Benfica veio a Coimbra perder pontos. Na época passada, foi o adeus ao título. Este ano, tudo está ainda a começar, mas lá que o Mondego começa a ser aziago para Jesus, lá isso começa. 


in Mias Futebol

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