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quinta-feira, 11 de outubro de 2012

Pedro Barbosa defende que sintético de Moscovo não é problema


Comentador do Maisfutebol conquistou o troféu Skydome há 17 anos.

Muita coisa mudou desde janeiro de 1995, quando Portugal conquistou a Skydome Cup no ambiente climatizado do estádio coberto com o mesmo nome, em Toronto. O atual comentador do Maisfutebol, Pedro Barbosa, foi um dos jogadores em destaque nessa competição particular, tendo contribuído com duas assistências para os golos lusos, apontados por Folha e Paulo Alves.

O então médio do V. Guimarães, que no final dessa época iria rumar a Alvalade, confirma que a mudança fundamental passa mesmo pela qualidade do terreno. Em 1995, a falsa relva de Toronto era «uma espécie de tapete, muito duro, que fazia com que a bola saltasse imenso». FIFA e UEFA não permitiam jogos de grandes competições nesse tipo de relvado. E com boas razões, já que as trajetórias e impactos da bola nada tinham a ver com os terrenos do futebol real, além de que o impacto e desgaste nas articulações fazia disparar a incidência de lesões.

Pedro Barbosa lembra-se que a adaptação começava no próprio calçado, já que toda a gente trocava as chuteiras pelos ténis. «Já não me lembro se tinham algum tipo de picotado ou relevo na sola, mas ninguém jogava de pitons, com toda a certeza», refere, para sublinhar as diferenças com a atualidade. «Como futebolista já não fiz muitos jogos nos novos sintéticos, mas não têm nada que ver com o que havia 1995. Estão cada vez mais próximos da relva natural, e o de Moscovo ainda mais», admite Barbosa, que já como dirigente do Sporting testemunhou de perto o empate com o Spartak (1-1) em 2006, no primeiro jogo da Champions sem relva natural.

17 anos depois, Pedro Barbosa não tem dúvidas: «Há sempre uma adaptação a fazer. O sintético prende um pouco mais do que a relva natural se estiver seco, mas se estiver húmido a bola desliza mais. Se for molhado antes do jogo, a bola vai circular mais fácil. Não acho que vá haver problemas por aí», conclui. Uma ideia subscrita ainda nesta quarta-feira por Pepe que, mesmo admitindo que a bola não se comporta da mesma forma, vinca uma certeza em relação ao jogo de sexta-feira: «O sintético não será desculpa».

in Mais Futebol

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