Com o apuramento do
Sporting para a fase seguinte da Liga Europa, Portugal terá seis equipas
nas fases de grupos das competições europeias, algo inédito no futebol
português.
Desta forma, FC Porto, Benfica e SC Braga vão
representar Portugal na Liga dos Campeões, enquanto Académica, Sporting e
Marítimo conhecerão esta sexta-feira os respetivos adversários na fase
de grupos da Liga Europa.
Portugal nunca teve mais de quatro
equipas na fase de grupos, desde que a UEFA formatou a Taça UEFA, agora
Liga Europa, nesse formato, em 2004/2005, ano em que o Sporting chegou à
final dessa competição.
Em 2009/2010, Portugal contou com três
equipas na fase de grupos da Liga Europa - Benfica, Sporting e Nacional
-, mas apenas o FC Porto na Liga dos Campeões.
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sexta-feira, 31 de agosto de 2012
Goleada Leonina frente ao Horsens
Wolfswinkel madrugou para quebrar o «jejum».
A figura: Ricky van Wofswinkel
O holandês ainda não recuperou completamente o sorriso. Talvez esteja ressentido pelas dúvidas que os primeiros três jogos suscitaram, junto dos adeptos, mas a verdade é que se reencontrou com os golos. E logo em dose dupla. No ano de estreia em Alvalade só tinha marcado em setembro, mas agora conseguiu antecipar os festejos.
O momento: a primeira vantagem da época
Estavam cumpridos apenas oito minutos quando Ricky van Wolfswinkel inaugurou o marcador, em Alvalade. Um golo importante para o holandês, que ainda não tinha festejado em 2012/13, e para a própria equipa, que pela primeira vez esta época se viu em vantagem.
Outros destaques:
Carrillo
Sai beneficiado com o adiantamento no terreno de Elias, que lhe dá maior liberdade. Pode procurar posições interiores com maior frequência, que o brasileiro faz o movimento inverso, para além das ocasiões em que Cédric também procura subir com rigor. Ganha também mais soluções de passe, evitando-se assim que insista em excesso nos «sprints» pela linha. Logo aos quatro minutos ofereceu um golo feito a Elias, que este desperdiçou, e na segunda parte marcou um golo fantástico, com um remate forte e colocado, de fora da área, ao ângulo superior direito da baliza do Horsens.
Elias
Só tem a ganhar com uma maior proximidade da área. Mais em linha com Adrien, mas ligeiramente descaído à direita, o brasileiro conseguiu estabelecer uma ligação sólida com Wolfswinkel e com Carrillo. E assim fica mais perto do golo, que alcançou ao minuto 63.
Boulahrouz
O defesa holandês tem sido um dos elementos mais regulares do Sporting, neste início de época. Nesta receção ao Horsens esteve muito sólido, uma vez mais, mas sem muito trabalho defensivo até teve a possibilidade de dar uma ajudinha no ataque, com uma grande assistência para o tento inaugural, do compatriota Wolfswinkel.
Ronnow
A equipa dinamarquesa surpreendeu, na verdade, com a réplica dada em casa, mas na visita a Alvalade revelou todas as suas limitações. Ronnow foi, ainda assim, o elemento que mais perto esteve do nível exibido na primeira mão. O guarda-redes do Horsens nada podia fazer para evitar os cinco golos, e ainda teve duas intervenções de grande nível, a evitar uma derrota ainda mais pesada.
O holandês ainda não recuperou completamente o sorriso. Talvez esteja ressentido pelas dúvidas que os primeiros três jogos suscitaram, junto dos adeptos, mas a verdade é que se reencontrou com os golos. E logo em dose dupla. No ano de estreia em Alvalade só tinha marcado em setembro, mas agora conseguiu antecipar os festejos.
O momento: a primeira vantagem da época
Estavam cumpridos apenas oito minutos quando Ricky van Wolfswinkel inaugurou o marcador, em Alvalade. Um golo importante para o holandês, que ainda não tinha festejado em 2012/13, e para a própria equipa, que pela primeira vez esta época se viu em vantagem.
Outros destaques:
Carrillo
Sai beneficiado com o adiantamento no terreno de Elias, que lhe dá maior liberdade. Pode procurar posições interiores com maior frequência, que o brasileiro faz o movimento inverso, para além das ocasiões em que Cédric também procura subir com rigor. Ganha também mais soluções de passe, evitando-se assim que insista em excesso nos «sprints» pela linha. Logo aos quatro minutos ofereceu um golo feito a Elias, que este desperdiçou, e na segunda parte marcou um golo fantástico, com um remate forte e colocado, de fora da área, ao ângulo superior direito da baliza do Horsens.
Elias
Só tem a ganhar com uma maior proximidade da área. Mais em linha com Adrien, mas ligeiramente descaído à direita, o brasileiro conseguiu estabelecer uma ligação sólida com Wolfswinkel e com Carrillo. E assim fica mais perto do golo, que alcançou ao minuto 63.
Boulahrouz
O defesa holandês tem sido um dos elementos mais regulares do Sporting, neste início de época. Nesta receção ao Horsens esteve muito sólido, uma vez mais, mas sem muito trabalho defensivo até teve a possibilidade de dar uma ajudinha no ataque, com uma grande assistência para o tento inaugural, do compatriota Wolfswinkel.
Ronnow
A equipa dinamarquesa surpreendeu, na verdade, com a réplica dada em casa, mas na visita a Alvalade revelou todas as suas limitações. Ronnow foi, ainda assim, o elemento que mais perto esteve do nível exibido na primeira mão. O guarda-redes do Horsens nada podia fazer para evitar os cinco golos, e ainda teve duas intervenções de grande nível, a evitar uma derrota ainda mais pesada.
in Mais Futebol
quinta-feira, 30 de agosto de 2012
Liga dos Campeões: Equipas conhecem hoje adversários
Concluídos os jogos do
play-off, todas as 32 equipas que vão disputar a fase de grupos da Liga
dos Campeões já sabem em que pote estarão no sorteio desta quinta-feira,
a realizar-se no Mónaco.
Recorde-se que o FC Porto estará no pote 1, dos cabeças de série. Benfica e SC Braga estarão no pote 2. Equipas do mesmo pote não podem ficar no mesmo grupo.
Composição dos potes para o sorteio da fase de grupos:
Pote 1
Chelsea
Barcelona
Manchester United
Bayern Munique
Real Madrid
Arsenal
FC Porto
Milan
Pote 2
Valência
Benfica
Shakhtar Donetsk
Zenit
Schalke 04
Manchester City
SC Braga
Dínamo Kiev
Pote 3
Olympiakos
Ajax
Anderlecht
Juventus
Lille
Spartak Moscovo
PSG
Galatasaray
Pote 4
Celtic
Dortmund
BATE Borisov
Dínamo Zagreb
Cluj
Málaga
Montpellier
Nordsjaelland
in A Bola
Recorde-se que o FC Porto estará no pote 1, dos cabeças de série. Benfica e SC Braga estarão no pote 2. Equipas do mesmo pote não podem ficar no mesmo grupo.
Composição dos potes para o sorteio da fase de grupos:
Pote 1
Chelsea
Barcelona
Manchester United
Bayern Munique
Real Madrid
Arsenal
FC Porto
Milan
Pote 2
Valência
Benfica
Shakhtar Donetsk
Zenit
Schalke 04
Manchester City
SC Braga
Dínamo Kiev
Pote 3
Olympiakos
Ajax
Anderlecht
Juventus
Lille
Spartak Moscovo
PSG
Galatasaray
Pote 4
Celtic
Dortmund
BATE Borisov
Dínamo Zagreb
Cluj
Málaga
Montpellier
Nordsjaelland
in A Bola
Real Madrid conquista Supertaça de Espanha
O Real Madrid conquistou hoje a primeira vitória e o primeiro troféu da época, a Supertaça Espanhola de futebol, ao vencer em casa o rival FC Barcelona, reduzido a 10 unidades desde os 28 minutos, por 2-1.
O conjunto comandado por José Mourinho, e com o regressado Pepe e Cristiano Ronaldo no "onze", esteve a vencer por 2-0 e "ameaçou" a goleada, mas, com "medo" dos 10 catalães, esteve várias vezes em risco de sofrer o empate, que lhe custaria a competição, na segunda parte, após o desaire por 3-2 em Nou Camp. O argentino Gonzalo Higuain (11 minutos) e Cristiano Ronaldo (19) marcaram para os "merengues", enquanto o inevitável Lionel Messi resgatou o "Barça" para o jogo, na transformação perfeita de um livre direto (45), indefensável para Casillas.
Na segunda parte, o Real Madrid nem parecia que estava a jogar
contra 10 e o FC Barcelona poderia mesmo ter restabelecido a igualdade,
por Pedro (duas vezes), Jordi Alba, Montoya e Messi, as duas últimas
já aos 90+2 minutos.
O Real Madrid também teve algumas oportunidades, mas correu, indiscutivelmente, riscos em demasia: ainda assim, e depois de um empate e uma derrota, para a Liga, e o desaire em Nou Camp, lá conseguiu, com sofrimento, o primeiro triunfo da época.
O FC Barcelona entrou, aparentemente, a dominar, mas, logo aos sete minutos, o Real Madrid criou a primeira oportunidade, com Marcelo a isolar Higuain e Valdés a salvar, de pé esquerdo. O argentino cumpriu a ameaça aos 11 minutos, ao dar o melhor seguimento, isolado, a um "balão" de Pepe, que o seu compatriota Mascherano não conseguiu anular, numa falha "imperdoável".
O Real Madrid ganhou ascendente e passou a sufocar os catalães, com Cristiano Ronaldo, após mais uma falha da defesa contrária, agora de Piqué, a conseguir isolar-se e a bater Valdés, aos 19 minutos, repetindo o golo de Nou Camp.
Aos 22 minutos, Valdés voltou a salvar perante o isolado Higuain, mas, aos 28, as coisas ficaram mesmo ainda piores para o "Barça", face ao vermelho direto mostrado a Adriano, que era o último defesa quando carregou Cristiano Ronaldo.
O avançado argentino ainda teve uma nova oportunidade flagrante, mas permitiu o corte de Mascherano, e, quase em "cima" dos 45 minutos, Lionel Messi, quem mais, devolveu a "vida" ao "Barça", na marcação perfeita de um livre direto.
O Real Madrid ainda tentou voltar a ganhar dois golos de vantagem no final da primeira parte, mas Ronaldo e Di Maria não marcaram, e, a segunda parte, começou diferente, com os "merengues" expectantes.
A formação de Tito Vilanova aproveitou essa postura para se instalar no meio-campo contrário e, mesmo com 10, esteve duas vezes muito perto da igualdade, com Pedro a isolar-se e Casillas a salvar, aos 62 e 64 minutos.
O Real Madrid sentiu o perigo e voltou a equilibrar as operações, com Khedira a estar perto do terceiro aos 69 minutos, valendo ao "Barça" nova defesa de Valdés. Aos 76 minutos, voltou a aparecer o "génio" de Messi, que, como um passe fantástico, isolou Jordi Alba: este surgiu como um "foguete" nas costas da defesa contrária, mas não dominou bem a bola e perdeu a oportunidade de bater Casillas.
Na resposta, aos 80 minutos, Higuain acertou no poste esquerdo e, aos 89, Modric, em estreia, e Ronaldo também poderiam ter marcado, mas os últimos minutos foram de grande aflição.
Já dois minutos depois da hora, Messi tirou da "cartola" mais um passe fantástico, ao qual Montoya, na "cara" de Casillas, não conseguiu dar a melhor sequência, e, pouco depois, o argentino ainda rematou... muito pouco ao lado do poste direito.
A Supertaça acabou por ficar em casa, sendo a terceira conquista de Mourinho nos "merengues", após a Taça do Rei de 2010/2011 e a Liga espanhola de 2011/2012.
Lusa
O Real Madrid também teve algumas oportunidades, mas correu, indiscutivelmente, riscos em demasia: ainda assim, e depois de um empate e uma derrota, para a Liga, e o desaire em Nou Camp, lá conseguiu, com sofrimento, o primeiro triunfo da época.
O FC Barcelona entrou, aparentemente, a dominar, mas, logo aos sete minutos, o Real Madrid criou a primeira oportunidade, com Marcelo a isolar Higuain e Valdés a salvar, de pé esquerdo. O argentino cumpriu a ameaça aos 11 minutos, ao dar o melhor seguimento, isolado, a um "balão" de Pepe, que o seu compatriota Mascherano não conseguiu anular, numa falha "imperdoável".
O Real Madrid ganhou ascendente e passou a sufocar os catalães, com Cristiano Ronaldo, após mais uma falha da defesa contrária, agora de Piqué, a conseguir isolar-se e a bater Valdés, aos 19 minutos, repetindo o golo de Nou Camp.
Aos 22 minutos, Valdés voltou a salvar perante o isolado Higuain, mas, aos 28, as coisas ficaram mesmo ainda piores para o "Barça", face ao vermelho direto mostrado a Adriano, que era o último defesa quando carregou Cristiano Ronaldo.
O avançado argentino ainda teve uma nova oportunidade flagrante, mas permitiu o corte de Mascherano, e, quase em "cima" dos 45 minutos, Lionel Messi, quem mais, devolveu a "vida" ao "Barça", na marcação perfeita de um livre direto.
O Real Madrid ainda tentou voltar a ganhar dois golos de vantagem no final da primeira parte, mas Ronaldo e Di Maria não marcaram, e, a segunda parte, começou diferente, com os "merengues" expectantes.
A formação de Tito Vilanova aproveitou essa postura para se instalar no meio-campo contrário e, mesmo com 10, esteve duas vezes muito perto da igualdade, com Pedro a isolar-se e Casillas a salvar, aos 62 e 64 minutos.
O Real Madrid sentiu o perigo e voltou a equilibrar as operações, com Khedira a estar perto do terceiro aos 69 minutos, valendo ao "Barça" nova defesa de Valdés. Aos 76 minutos, voltou a aparecer o "génio" de Messi, que, como um passe fantástico, isolou Jordi Alba: este surgiu como um "foguete" nas costas da defesa contrária, mas não dominou bem a bola e perdeu a oportunidade de bater Casillas.
Na resposta, aos 80 minutos, Higuain acertou no poste esquerdo e, aos 89, Modric, em estreia, e Ronaldo também poderiam ter marcado, mas os últimos minutos foram de grande aflição.
Já dois minutos depois da hora, Messi tirou da "cartola" mais um passe fantástico, ao qual Montoya, na "cara" de Casillas, não conseguiu dar a melhor sequência, e, pouco depois, o argentino ainda rematou... muito pouco ao lado do poste direito.
A Supertaça acabou por ficar em casa, sendo a terceira conquista de Mourinho nos "merengues", após a Taça do Rei de 2010/2011 e a Liga espanhola de 2011/2012.
Lusa
in Sic Notícias Online
quarta-feira, 29 de agosto de 2012
Sp. Braga vence Udinese e faz história
Ruben Micael virou o jogo, a eliminatória e Maicosuel brincou com os milhões.
Uma partida tremenda, numa montanha russa de emoções de futebol no
Friuli, em Itália, onde o Sp. Braga acabou por garantir
a qualificação para a fase de grupos da Liga dos
Campeões. A brincadeira de Maicosuel, nos penalties, custou mais de 8
milhões
de euros à Udinese, mas lançou a formação
portuguesa para mais uma brilhante epopeia europeia. Depois de Sevilha,
há Udine,
depois de Mateus e Lima, há Ruben Micael, o
homem que mudou o jogo e a eliminatória a favor dos minhotos. Portugal
volta a
ter três equipas na Liga dos Campeões!
Os
minhotos pisaram o relvado em desvantagem, trazida de Braga por esse
golo
de Dusan Basta. Ainda assim, o ascendente
inicial foi todo para a equipa de Peseiro. E refira-se o nome do
treinador porque
o Sp. Braga apresentou-se com posse de bola,
circulação, como o técnico prometera fazer, quando chegou ao Minho.
Essa
capacidade minhota em ter a bola levou o Sp.
Braga para junto da área italiana. Era preciso recuperar o que se
perdera em
casa e logo aos 9 minutos Lima estava na cara de
Brkic, isolado por um passe mágico de Mossoró. Brkic aparecu pela
primeira
vez na noite e evitou o golo bracarense. Uma
imagem que ia ser constante durante todo o encontro.
O
desperdício de
Lima teve consequências. Com italianos, o preço a
pagar por aquele minuto 9 foi previsível. Dusan Basta invadiu a área de
Beto, quando havia domínio minhoto, deu um
pontapé para trás das costas e, ao fundo, ao segundo poste, Armero fez o
1-0, de
cabeça. Havia 25 minutos e até final do primeiro
tempo nunca mais se viu as cores minhotas por cima do encontro.
Era
preciso tombar o gigante
Era preciso
reanimar a equipa. Dar-lhe fôlego, não deixá-la ficar ligada à máquina,
porque um golo no Friuli deixava tudo igual.
Peseiro tirou Ruben Amorim e lançou Micael. E o segundo tempo foi
encarnado e
branco, com o madeirense a ficar debaixo de
todos os holofotes do Friuli.
O segundo tempo foi soberbo! Braga
ao ataque,
Braga com a bola. Bola para a esquerda, bola
para a direita, italianos a correrem atrás dela. E Salino atirou à
entrada da
área, para fora; seguiu-se um pontapé de Viana,
que Brkic defendeu de forma impressionante; outro de Viana para fora...
Até
que surgiu Armero na cara de Beto! O colombiano
teve tudo para marcar, mas deu um valente pontapé na relva e a Udinese
acabou
ali, ao minuto 58. Num tropeço. Bom, não acabou
verdadeiramente, porque o golo minhoto só surgiu aos 71 minutos. Pelo
meio,
Brkic! Sempre ele. Tentou muita gente: Alan,
Ismaily, outra vez Viana. O sérvio era um gigante na baliza.
Mas
os
gigantes também caem. Mossoró rompeu pela área,
foi tocado, decidiu continuar a jogar e atirou. Brkic defendeu, mas a
insistência
de Mossoró derrotou o sérvio. Bola na área e
Micael a aparecer para um cabeceamento de glória, a empatar a
eliminatória! Por
fim!
A Udinese acordou do choque, mas
nem por isso assustou, até final dos 90. O Braga foi sempre mais equipa e
nem se importou com a possível tradição
transalpina. Viana, Custódio, Micael e Mossoró deram a importância de um
encolher
de ombros a esse cinismo italiano e continuaram a
levar jogo até à área de Brkic, para lá do tempo regulamentar.
O
prolongamento teve uma grande ocasião, que foi
minhota. Lima não chegou a um passe de Micael e Beto afastou com um
tremendo
chuto o perigo maior causado pelos italianos.
Sem golos, vinham os penalties.
Hvaia fé em Beto, habituado a
decidir
estas questões. Mas houve um brasileiro que
tentou uma brincadeira que custou milhões à Udinese e deu o ouro a Ruben
Micael.
Beto sorriu com o «Panenka» de Maicosuel, que só
teve de segurar com um sorriso, como quem segura ao colo um bebé.
Depois,
a decisão foi para Micael. No último pontapé, no
último sopro, o madeirense que tiha saído do banco atirou o Sp. Braga
para
junto das principais equipas da Europa. E é lá
que merece estar, porque pelo menos em alma é tão grande quanto elas.
Que ninguém
duvide.
in Mais Futebol
Parabéns Sp. Braga
terça-feira, 28 de agosto de 2012
Rio Ave vence pela primeira vez em Alvalade (0-1)
Rio Ave vence em Alvalade pela primeira vez na história do campeonato; adeptos despedem-se desagradados com equipa.
Casa arrombada por um intruso inesperado, que entrou de mansinho e deixou tudo espalhado em Alvalade, à procura dos três pontos. O Rio Ave encontrou a vitória num assomo repentino e quem viu de fora o lar do Sporting descobriu-lhe a desarrumação em que entrou o futebol leonino, na ânsia de chegar ao golo. No regresso a casa, o leão perdeu perante um adversário que não tinha qualquer registo criminal em Alvalade e cuja estratégia não surpreendeu ninguém. O leão foi mais vítimas dos próprios problemas.
Comecemos por aí mesmo. O Sporting tem um claro problema na frente. Também teve outro atrás nesta noite, apesar de não ter havido, durante muito tempo, indícios disso. A equipa verde e branca começou o jogo com o mesmo formato de Guimarães, teve troca de bola, mas nunca foi perigosa onde tinha de o ser: na área contrária. A busca incessante pelos extremos fazia com que o Sporting aumentasse a largura do jogo. A questão, porém, residia mais na quantidade, do que na personificação, de quem chegava à zona de finalização. Cruzamento da esquerda, corte dos centrais, cruzamento da direita, corte dos centrais. Falta presença, claramente. Pelo menos, nesta noite faltou, como, talvez, terá faltado no Berço.
Ainda assim, não havia muitos sinais do que ia acontecer mais tarde, no primeiro tempo. Apesar de não ser fulgurante, o Sporting rondava a área de Oblak, que defendia o que chegava à baliza com segurança. O Rio Ave só apareceu ao minuto 33.
O primeiro sinal de perigo parou nas mãos de Rui Patrício, mas a jogada de Edimar e a leitura perfeita de Del Valle deram ao Rio Ave o primeiro golo na Liga, em Alvalade, em nove anos. Um choque tremendo para um leão paciente (demasiado) na construção.
A paixão bate no peito, o futebol começa na cabeça
Sá Pinto não perdeu tempo e mexeu para a segunda parte. Certo, tirou Elias e Adrien, colocou Labyad e André Martins. A ideia era clara e era prova do que acontecera nos 45 iniciais: alguém tinha de chegar-se mais à frente, junto a Wolfswinkel, que continua desastrado na hora de atirar à baliza.
Há dois jogadores no Sporting que não baixam ritmo. Capel e Carrillo podem, por vezes, não tomar as melhores decisões ou ter a melhor das execuções. Ninguém tem. Mas não podem ser acusados de não remar, de encarar o rival de frente. Enfim, de tentar. Labyad juntou-se a essa ideia com pontapés de longe.
Com o ouro no bolso, o Rio Ave fugiu para a vitória da maneira previsível. Fechou caminhos para meter o futbol leonino num beco. Sá Pinto mexeu de novo e lançou Viola para ir atrás do bandido. O Sporting correu, o Sporting tentou, mas sempre com o que lhe batia no peito e não com o aquilo que devia estar no pensamento, uma estratégia bem delineada para passar a muralha e bater Oblak, o derradeiro herói da noite.
A primeira vitória do Rio Ave em Alvalade, em toda a história do campeonato, apenas surpreende por terem sido os de Vila do Conde. É verdade que Sá Pinto contava por triunfos todos os jogos em casa, mas Guimarães e Dinamarca faziam prever que algo como isto podia acontecer.
Aconteceu mesmo e o treinador do Sporting tem várias questões para abordar, agora que tem os três rivais a uma vitória de distância. É cedo, mas o relógio está a contar, como mostraram os adeptos no final, desagradados com a equipa. E quando assim é, não é apenas pelo resultado, porque, apesar de tudo, os adeptos reconhecem quando quem está em campo joga bem e apenas «não é dia».
Comecemos por aí mesmo. O Sporting tem um claro problema na frente. Também teve outro atrás nesta noite, apesar de não ter havido, durante muito tempo, indícios disso. A equipa verde e branca começou o jogo com o mesmo formato de Guimarães, teve troca de bola, mas nunca foi perigosa onde tinha de o ser: na área contrária. A busca incessante pelos extremos fazia com que o Sporting aumentasse a largura do jogo. A questão, porém, residia mais na quantidade, do que na personificação, de quem chegava à zona de finalização. Cruzamento da esquerda, corte dos centrais, cruzamento da direita, corte dos centrais. Falta presença, claramente. Pelo menos, nesta noite faltou, como, talvez, terá faltado no Berço.
Ainda assim, não havia muitos sinais do que ia acontecer mais tarde, no primeiro tempo. Apesar de não ser fulgurante, o Sporting rondava a área de Oblak, que defendia o que chegava à baliza com segurança. O Rio Ave só apareceu ao minuto 33.
O primeiro sinal de perigo parou nas mãos de Rui Patrício, mas a jogada de Edimar e a leitura perfeita de Del Valle deram ao Rio Ave o primeiro golo na Liga, em Alvalade, em nove anos. Um choque tremendo para um leão paciente (demasiado) na construção.
A paixão bate no peito, o futebol começa na cabeça
Sá Pinto não perdeu tempo e mexeu para a segunda parte. Certo, tirou Elias e Adrien, colocou Labyad e André Martins. A ideia era clara e era prova do que acontecera nos 45 iniciais: alguém tinha de chegar-se mais à frente, junto a Wolfswinkel, que continua desastrado na hora de atirar à baliza.
Há dois jogadores no Sporting que não baixam ritmo. Capel e Carrillo podem, por vezes, não tomar as melhores decisões ou ter a melhor das execuções. Ninguém tem. Mas não podem ser acusados de não remar, de encarar o rival de frente. Enfim, de tentar. Labyad juntou-se a essa ideia com pontapés de longe.
Com o ouro no bolso, o Rio Ave fugiu para a vitória da maneira previsível. Fechou caminhos para meter o futbol leonino num beco. Sá Pinto mexeu de novo e lançou Viola para ir atrás do bandido. O Sporting correu, o Sporting tentou, mas sempre com o que lhe batia no peito e não com o aquilo que devia estar no pensamento, uma estratégia bem delineada para passar a muralha e bater Oblak, o derradeiro herói da noite.
A primeira vitória do Rio Ave em Alvalade, em toda a história do campeonato, apenas surpreende por terem sido os de Vila do Conde. É verdade que Sá Pinto contava por triunfos todos os jogos em casa, mas Guimarães e Dinamarca faziam prever que algo como isto podia acontecer.
Aconteceu mesmo e o treinador do Sporting tem várias questões para abordar, agora que tem os três rivais a uma vitória de distância. É cedo, mas o relógio está a contar, como mostraram os adeptos no final, desagradados com a equipa. E quando assim é, não é apenas pelo resultado, porque, apesar de tudo, os adeptos reconhecem quando quem está em campo joga bem e apenas «não é dia».
in Mais Futebol
segunda-feira, 27 de agosto de 2012
Benfica vence no Bonfim (0-5), com Amoreirinha a ter grande culpa na derrota do Setúbal
Salvio e Rodrigo no pesadelo sadino no Bonfim, depois da falta de bom senso de Amoreirinha.
A história do jogo começa e acaba na falta de bom senso de Amoreirinha. O
Benfica não se importou e goleou no Bonfim (0-5),
terminando o encontro em ritmo de treino e mesmo
assim ameaçando um resultado ainda mais expressivo. Salvio foi tudo os
que
encarnados dele esperam, Rodrigo parece querer
voltar a crescer novamente para o patamar que já atingiu na última
temporada.
E Melgarejo desta vez não será tema: fez tudo
simples e não complicou o que era fácil à partida. Jesus toca pela
primeira
vez na liderança da Liga.
Já o dissemos:
entreguem a conta a Amoreirinha! Aos oito minutos, já com o Benfica em
cima
da defesa do Vitória, o defesa sadino entrou com
tudo sobre Melgarejo e o árbitro não teve outro remédio que não
expulsá-lo,
abrindo caminho para uma vitória fácil dos
encarnados. Encontraria a redenção o paraguaio - tão criticado durante a
semana
pelos dois golos do Sporting de Braga na Luz -,
poucos metros à frente e quatro minutos depois, no passe para o primeiro
golo
dos encarnados no Bonfim, por Rodrigo. O lateral
foi descoberto por Enzo Pérez, hoje titular, ligeiramente adiantado, e
fez
o cruzamento perfeito para o espanhol só ter de
empurrar para as redes.
Com o flanco direito a carburar muito
bem,
por culpa de um Salvio diabólico e por também
por aí caírem duas unidades em bom plano - Maxi Pereira e Rodrigo, que
se assenhorava
de praticamente todo o espaço nas costas de
Cardozo -, o Benfica aumentou para 0-2 à passagem da meia-hora. Antes,
já Salvio
dera o tom. O argentino teve um momento genial,
ao passar por três adversários antes de o cruzamento ser bloqueado por
Caleb.
Rodrigo, numa das suas muitas movimentações,
recebeu a bola de Maxi na direita, sentou dois defesas e cruzou em ponto
de rebuçado
para Cardozo. O paraguaio acertou no
guarda-redes, que, com a aflição de tirar a bola da zona de recarga do
ponta de lança,
colocou-a na diagonal de Salvio. E logo na
dele...
O Vitória vivia de poucas, mas boas iniciativas de Bruno
Gallo
e Miguel Pedro, que depois de uma boa abertura
de Nélson Pedroso, aos 34 minutos, criaram a melhor jogada sadina na
primeira
parte. Cruzamento da esquerda do primeiro a
apontar para o poste mais próximo, onde Garay, em voo, anulou o
cabeceamento do
segundo.
Seria o Benfica, no entanto, a
marcar mais um. Posse de bola, trocas lentas até ao meio-campo, à espera
que Witsel, Rodrigo ou Salvio aparecessem entre
linhas e criassem nova jogada de perigo. Depois de mais umas ameaças do
ex-colchonero,
o terceiro golo surgiria já no último fôlego do
primeiro tempo. Maxi combinou com Rodrigo, e Salvio arrancou de forma
decidida
para a baliza contrária. A finalização não foi
perfeita, encaixou em Caleb, mas a bola ressaltou do australiano para
Enzo
Pérez, que atirou para as redes. Com 0-3 e menos
um em campo, o Vitória de Setúbal estava KO.
O Benfica voltou
para
o segundo tempo com o mesmo ritmo e, sobretudo,
com a mesma concentração. Esteve várias vezes perto do 0-4, e chegou a
festejá-lo
duas vezes, antes do tempo, depois de Rodrigo
(54) e Enzo Pérez (57) terem beneficiado de irregularidades para
introduzir
a bola na baliza. Acabou mesmo por consegui-lo
aos 66 minutos, numa jogada em que disseram «presente» os três suplentes
utilizados
por Jesus: Carlos Martins cruzou da esquerda,
Aimar amorteceu e Nolito rematou para um frango monumental de Caleb.
Nessa altura,
já o treinador dos encarnados tinha dado
descanso a Javi García, Cardozo e Enzo Pérez e experimentava Rodrigo a
9. O golo
acalmou de vez os ânimos nas bancadas, que
chegaram a protestar veemente todas as jogadas desde a expulsão de
Amoreirinha.
O
0-5 surgiu aos 81 minutos, numa altura em que os
avançados do Benfica já se recriavam. Arte de Aimar na segunda
assistência
da noite, finalização perfeita de Rodrigo, em
chapéu, para o bis e para o ponto final na noite de pesadelo dos
sadinos.
in Mais Futebol
Dragões: Goleada em Guimarães
O Porto de Vítor Pereira entrou na nova época como tinha acabado anterior: a marcar. Confundir o presente com o passado foi o melhor que podia fazer!
Há quem diga que a pior coisa que se pode ter no presente é um passado
feliz: depois da felicidade vem sempre algo pior.
O melhor, portanto, é não ter um passado feliz.
Ou não fazê-lo acabar. O F.C. Porto, este F.C. Porto, é claramente uma
equipa
de continuidade. A felicidade para ela é uma
linha sem quebras.
Assenta nos mesmos princípios, na mesma
intensidade,
no mesmo pressing ofensivo, na mesma capacidade
de romper pelas alas. De cabeça limpa e virada para o ataque, constrói
um
futebol positivo, cheio de oportunidades de golo
e emoção em cada arranque de Hulk. Enfim, sabe ser feliz.
Veja a ficha de jogo e as notas dos jogadores
Como
se não tivesse uma história alegre por trás,
confunde o passado com presente e entra nesta época como tinha entrado
na anterior:
a marcar. Rolando, outra vez ele, fez o primeiro
golo aos três minutos, como tinha feito no ano passado. Na altura criou
ansiedade
no Benfica, agora matou dúvidas.
As
circunstâncias mudaram muito, é verdade, o F.C. Porto era esta noite
favorito
óbvio, contra a desconfiança da última época.
Mas isso são coisas da nossa cabeça. No espírito da equipa a clareza de
ideias
e a força da vontade eram as mesmas. Talvez por
isso o Vitória só ameaçou muito tarde.
Fucile: «Rolando é o melhor central que vi na vida»
A
primeira, essa, foi pintada de azul.
Mesmo sem Falcao, Guarín, Álvaro Pereira ou
James, jogadores fundamentais, é certo, o F.C. Porto integrou bem
jogadores como
Souza, um dos melhores em campo, confirmou que
os inícios de época são as melhores fases de Hulk e fez por merecer o
triunfo.
Entrou
no jogo a marcar um golaço, cheio de arte e
talento, que começou num toque de calcanhar de Moutinho, continuou no
centro de
letra de Hulk e acabou no cabeceamento de
Rolando. Um golo perfeito. Pelo meio é verdade que o V. Guimarães
empatou, mas foi
uma igualdade que durou oito minutos.
Rolando,
outra vez ele, que assumiu esta noite um papel de figura do jogo,
tratou de restabelecer as distâncias e afastar o
espectro de uma surpresa. Desta vez com o pé, mas ainda ao segundo
poste
e solto de marcação, fez o segundo pouco antes
do intervalo e garantiu um regresso tranquilo dos balneários.
Vítor
Pereira: «Difícil é gerir maus jogadores»
A
tranquilidade só haveria de ser colocada em causa no quarto de
hora final e já depois do F.C. Porto falhar uma
mão-cheia de oportunidades. Pelo meio Pedro Proença deixou passar
incólume
pelo menos um penalty sobre Hulk: embora haja
mais dois lances na área vimaranense passíveis de discussão.
Ora
com
tudo isto, e como é natural, o V. Guimarães
encheu-se de coragem e ameaçou o empate em duas ou três ocasiões. Foram
só ameaças,
porém: a justiça prevaleceu e o F.C. Porto
ganhou a Supertaça Cândido de Oliveira. Vítor Pereira começa esta época
como Villas-Boas
tinha começado a anterior.
Para ele é um
excelente sinal. Até porque a tarefa que tem é mais complicada que a de
Villas-Boas: um passado feliz pode muitas vezes
hipotecar-nos o futuro, lembram-se? Villas-Boas tinha todo um horizonte
de
possibilidades de fazer melhor à frente. Vítor
Pereira não. Bem pelo contrário.
Começou por fazer igual e essa é
uma grande vitória.
in Mais Futebol
sexta-feira, 24 de agosto de 2012
Zenit a apostar em grande?
Seguno fontes da imprensa, o Zenit da Rússia pensa apostar em grande nalguns jogadores nossos conhecidos:
A notícia está a ser avançada pelo site russo lifesports. Zenit e FC Porto chegaram a acordo para a transferência de Hulk para o clube de São Petersburgo, a troco de 50 milhões de euros.
Uma fonte do Zenit citada por aquele site confirma o acordo e adianta que os responsáveis do campeão russo foram autorizados pela SAD portista a negociar diretamente com o avançado brasileiro.
O lifesports diz que as conversações com o representante do Incrível estão já em marcha, sendo objetivo dos responsáveis do Zenit convencer Hulk a baixar as exigências salariais, estimadas em sete milhões de euros por cada ano de contrato.
O contrato de Hulk com o FC Porto, válido até junho de 2014, contempla uma cláusula de rescisão de 100 milhões de euros, o dobro do montante que o Zenit terá oferecido à SAD presidida por Pinto da Costa, pelo passe do avançado.
Uma fonte do Zenit citada por aquele site confirma o acordo e adianta que os responsáveis do campeão russo foram autorizados pela SAD portista a negociar diretamente com o avançado brasileiro.
O lifesports diz que as conversações com o representante do Incrível estão já em marcha, sendo objetivo dos responsáveis do Zenit convencer Hulk a baixar as exigências salariais, estimadas em sete milhões de euros por cada ano de contrato.
O contrato de Hulk com o FC Porto, válido até junho de 2014, contempla uma cláusula de rescisão de 100 milhões de euros, o dobro do montante que o Zenit terá oferecido à SAD presidida por Pinto da Costa, pelo passe do avançado.
- NANI - 40 Milhões
Pode estar a chegar ao fim o ciclo de Nani no Manchester United. Segundo informações provenientes da Rússia, o Zenit chegou a acordo com os ´red devils` para a contratação do internacional português, por 40 milhões de euros.
O site lifesports diz que o acordo entre os dois clubes está fechado e sublinha que Alex Ferguson não se opõe à saída do extremo.
A Direção do emblema de Old Trafford aceitou de imediato a oferta de 40 milhões de euros apresentada pelos russos, que se encontram agora em negociações com o jogador.
Nani, diz a mesma fonte, exige receber entre 9 e 10 milhões de euros por época, mais prémios, para se mudar para São Petersburgo, o dobro que o Zenit estará disposto a pagar.
As negociações estão em curso e até ao encerramento do mercado de transferências, no próximo dia 31, poderá haver novidades.
O Zenit conta nas fileiras com os portugueses Danny e Bruno Alves.
O site lifesports diz que o acordo entre os dois clubes está fechado e sublinha que Alex Ferguson não se opõe à saída do extremo.
A Direção do emblema de Old Trafford aceitou de imediato a oferta de 40 milhões de euros apresentada pelos russos, que se encontram agora em negociações com o jogador.
Nani, diz a mesma fonte, exige receber entre 9 e 10 milhões de euros por época, mais prémios, para se mudar para São Petersburgo, o dobro que o Zenit estará disposto a pagar.
As negociações estão em curso e até ao encerramento do mercado de transferências, no próximo dia 31, poderá haver novidades.
O Zenit conta nas fileiras com os portugueses Danny e Bruno Alves.
in A Bola
Sporting empata a 1 bola em casa do Horsens da Dinamarca
O Sporting empatou hoje fora com os dinamarqueses do Horsens (1-1), em jogo da primeira mão do ''play-off'' da Liga Europa de futebol, disputado na Dinamarca.
Apesar de ter esbarrado num inspirado guarda-redes contrário, o Sporting deve a si mesmo não ter saído da Dinamarca com outro resultado, apesar de ter empatado apenas aos 79 minutos, por Carrillo, depois de Spelmann ter inaugurado o marcador aos 15.
Os “leões” voltaram a mostrar dificuldades na concretização, com destaque para Van Wolfswinkel, que desaproveitou três excelentes oportunidades, além de problemas na construção de jogo, que apenas registou melhorias após as entradas de Labyad e Capel.
Na defesa, a equipa portuguesa sofreu alguns calafrios, muitos dos quais por própria culpa, não só pelas muitas bolas perdidas no meio-campo, como também por alguma permissividade dos jogadores mais recuados.
Com apenas duas alterações no “onze” em relação ao nulo com o Vitória de Guimarães, com as entradas de Schaars e Jeffren para os lugares de Gelson Fernandes e Capel, o Sporting entrou muito bem na partida, criando duas oportunidades logo nos primeiros cinco minutos.
O holandês Ricky Van Wolfswinkel dispôs de duas flagrantes oportunidades, mas, aos três minutos, rematou por cima, e no minuto seguinte, completamente isolado, atirou à figura do guarda-redes Ronnow.
Se os minutos iniciais mostravam um Sporting dominador e que aparentemente não teria dificuldades de maior para bater os dinamarqueses, um bem organizado e sólido Horsens demonstrou rapidamente que o jogo não seria fácil para os lusos.
Depois de um primeiro aviso aos 12 minutos, o Horsens chegou mesmo à vantagem três minutos volvidos, aproveitando a passividade de Insua, que deixou passar Fagerberg, e dos centrais, ultrapassados por Spelmann, que bateu Rui Patrício.
O Sporting ficou intranquilo com o golo contrário, perdendo muitas bolas, e só conseguia ameaçar de bola parada ou por uma ou outra arrancada do seu lado direito, onde Cedric e Carrillo se mostravam os mais inconformados.
Na segunda parte, o Sporting voltou a entrar melhor, mas deparou-se com um praticamente intransponível Ronnow, que, aos 50 minutos, evitou o golo de Rojo com uma extraordinária defesa.
Contudo, mais uma vez, o Horsens aproveitou bem algumas debilidades defensivas do Sporting e criou duas grandes oportunidades de golo, primeiro num remate de Fagerberg ao poste e depois num lance em que Retov não aproveitou o facto de a baliza contrária estar deserta e demorou muito para rematar, permitindo a defesa a Rui Patrício.
Com as entradas de Labyad e Capel, a equipa “leonina” melhorou, mas Ronnow ia evitando o golo, primeiro fazendo bem a mancha frente a Van Wolfswinkel (72 minutos) e depois parando um tiro de Labyad (74).
Acabariam por ser estes dois jogadores a fabricar o tento do empate, com Labyad a lançar Capel pela direita, descompensando completamente a defesa contrária, com o espanhol a passar para Carrillo, que, só na cara de Ronnow, não desperdiçou.
Ficha do jogo:
Jogo disputado no Horsens Arena, em Horsens (Dinamarca).
Horsens – Sporting, 1-1.
Ao intervalo: 1-0.
Marcadores:
1-0, Spelmann, 15 minutos.
1-1, Carrillo, 79.
Equipas:
Horsens: Ronnow, Nohr, Morten Rasmussen, Agesen, Kortegaard, Kielstrup, Retov, Drachman, Klove (Bjerregaard, 86), Fagerberg (Hajdarevic, 75) e Spelmann.
(Suplentes: Veselovsky, Aslam, Smedegaard, Jakob Rasmussen, Bjerregaard, Toft e Hajdarevic).
Treinador: Johnny Molby.
Sporting: Rui Patrício, Cedric, Bouhlarouz, Rojo, Insúa, Elias (André Martins, 78), Schaars (Labyad, 58), Adrien, Jeffren (Capel, 66), Carrillo e Van Wolfswinkel.
(Suplentes: Marcelo Boeck, Daniel Carriço, Xandão, Capel, Labyad, André Martins e Gelson Fernandes).
Treinador: Ricardo Sá Pinto.
Árbitro: Antony Gautier (França).
Ação disciplinar: Nada a assinalar.
in Futebol 365
Apesar de ter esbarrado num inspirado guarda-redes contrário, o Sporting deve a si mesmo não ter saído da Dinamarca com outro resultado, apesar de ter empatado apenas aos 79 minutos, por Carrillo, depois de Spelmann ter inaugurado o marcador aos 15.
Os “leões” voltaram a mostrar dificuldades na concretização, com destaque para Van Wolfswinkel, que desaproveitou três excelentes oportunidades, além de problemas na construção de jogo, que apenas registou melhorias após as entradas de Labyad e Capel.
Na defesa, a equipa portuguesa sofreu alguns calafrios, muitos dos quais por própria culpa, não só pelas muitas bolas perdidas no meio-campo, como também por alguma permissividade dos jogadores mais recuados.
Com apenas duas alterações no “onze” em relação ao nulo com o Vitória de Guimarães, com as entradas de Schaars e Jeffren para os lugares de Gelson Fernandes e Capel, o Sporting entrou muito bem na partida, criando duas oportunidades logo nos primeiros cinco minutos.
O holandês Ricky Van Wolfswinkel dispôs de duas flagrantes oportunidades, mas, aos três minutos, rematou por cima, e no minuto seguinte, completamente isolado, atirou à figura do guarda-redes Ronnow.
Se os minutos iniciais mostravam um Sporting dominador e que aparentemente não teria dificuldades de maior para bater os dinamarqueses, um bem organizado e sólido Horsens demonstrou rapidamente que o jogo não seria fácil para os lusos.
Depois de um primeiro aviso aos 12 minutos, o Horsens chegou mesmo à vantagem três minutos volvidos, aproveitando a passividade de Insua, que deixou passar Fagerberg, e dos centrais, ultrapassados por Spelmann, que bateu Rui Patrício.
O Sporting ficou intranquilo com o golo contrário, perdendo muitas bolas, e só conseguia ameaçar de bola parada ou por uma ou outra arrancada do seu lado direito, onde Cedric e Carrillo se mostravam os mais inconformados.
Na segunda parte, o Sporting voltou a entrar melhor, mas deparou-se com um praticamente intransponível Ronnow, que, aos 50 minutos, evitou o golo de Rojo com uma extraordinária defesa.
Contudo, mais uma vez, o Horsens aproveitou bem algumas debilidades defensivas do Sporting e criou duas grandes oportunidades de golo, primeiro num remate de Fagerberg ao poste e depois num lance em que Retov não aproveitou o facto de a baliza contrária estar deserta e demorou muito para rematar, permitindo a defesa a Rui Patrício.
Com as entradas de Labyad e Capel, a equipa “leonina” melhorou, mas Ronnow ia evitando o golo, primeiro fazendo bem a mancha frente a Van Wolfswinkel (72 minutos) e depois parando um tiro de Labyad (74).
Acabariam por ser estes dois jogadores a fabricar o tento do empate, com Labyad a lançar Capel pela direita, descompensando completamente a defesa contrária, com o espanhol a passar para Carrillo, que, só na cara de Ronnow, não desperdiçou.
Ficha do jogo:
Jogo disputado no Horsens Arena, em Horsens (Dinamarca).
Horsens – Sporting, 1-1.
Ao intervalo: 1-0.
Marcadores:
1-0, Spelmann, 15 minutos.
1-1, Carrillo, 79.
Equipas:
Horsens: Ronnow, Nohr, Morten Rasmussen, Agesen, Kortegaard, Kielstrup, Retov, Drachman, Klove (Bjerregaard, 86), Fagerberg (Hajdarevic, 75) e Spelmann.
(Suplentes: Veselovsky, Aslam, Smedegaard, Jakob Rasmussen, Bjerregaard, Toft e Hajdarevic).
Treinador: Johnny Molby.
Sporting: Rui Patrício, Cedric, Bouhlarouz, Rojo, Insúa, Elias (André Martins, 78), Schaars (Labyad, 58), Adrien, Jeffren (Capel, 66), Carrillo e Van Wolfswinkel.
(Suplentes: Marcelo Boeck, Daniel Carriço, Xandão, Capel, Labyad, André Martins e Gelson Fernandes).
Treinador: Ricardo Sá Pinto.
Árbitro: Antony Gautier (França).
Ação disciplinar: Nada a assinalar.
in Futebol 365
quinta-feira, 23 de agosto de 2012
Sporting de Braga e Udinese empatam na Pré da Champions
O Sporting de Braga e a Udinese empataram hoje a uma bola, na primeira mão do play-off de acesso à Liga dos Campeões de futebol, adiando a decisão do apuramento para daqui a uma semana, em Itália.
A Udinese adiantou-se no marcador ainda na primeira
parte, e contra a corrente do jogo, por Basta, que cabeceou sem oposição
após um livre do internacional italiano Di Natale (23 minutos), mas os
bracarenses empataram com um golo fabuloso de Ismaily, com um potente
remate a cerca de 35 metros da baliza adversária (68).
O empate penaliza a ineficácia da turma comanda por José Peseiro e premeia o conhecido pragmatismo das equipas italianas.
Pelo que jogou, o Sporting de Braga merecia ter ganho o jogo, mas a exibição de hoje também lhe permite ter esperanças em arrancar um resultado positivo em Itália, dentro de uma semana e o tão desejado apuramento.
Pelo que jogou, o Sporting de Braga merecia ter ganho o jogo, mas a exibição de hoje também lhe permite ter esperanças em arrancar um resultado positivo em Itália, dentro de uma semana e o tão desejado apuramento.
Fase de grupos garante 10,7 milhões de euros
As duas equipas já assumiram ser fundamental a passagem à fase de grupos da Champions,
que garante desde logo a entrada nos seus cofres de 10,7 milhões de
euros (2,1 pela participação no "play-off" mais 8,6 pelo apuramento).
Do "onze" que iniciou o jogo com o Benfica (2-2), da primeira jornada da I Liga, saiu Rúben Amorim e entrou Hélder Barbosa.
O Sporting de Braga entrou muito bem em jogo, muito rápido a trocar a bola e com Mossoró em grande destaque.
Aos 21 minutos, o Braga esteve perto de inaugurar o marcador: grande jogada com Hugo Viana a assistir Douglão na "cabeça" da área, o central brasileiro deixou a bola passar com uma grande simulação, abrindo as pernas, e remate de Paulo Vinícius para uma grande defesa de Brkic (21).
Alan tinha avisado na antevisão da partida para o cinismo das equipas italianas e essa característica voltou a evidenciar-se pouco depois e pode ser determinante na eliminatória já que, contra a corrente do jogo, marcou. Livre de Di Natale e Basta, antecipando-se a Salino, cabeceou sem hipóteses para Beto, aos 23 minutos.
Do "onze" que iniciou o jogo com o Benfica (2-2), da primeira jornada da I Liga, saiu Rúben Amorim e entrou Hélder Barbosa.
O Sporting de Braga entrou muito bem em jogo, muito rápido a trocar a bola e com Mossoró em grande destaque.
Aos 21 minutos, o Braga esteve perto de inaugurar o marcador: grande jogada com Hugo Viana a assistir Douglão na "cabeça" da área, o central brasileiro deixou a bola passar com uma grande simulação, abrindo as pernas, e remate de Paulo Vinícius para uma grande defesa de Brkic (21).
Alan tinha avisado na antevisão da partida para o cinismo das equipas italianas e essa característica voltou a evidenciar-se pouco depois e pode ser determinante na eliminatória já que, contra a corrente do jogo, marcou. Livre de Di Natale e Basta, antecipando-se a Salino, cabeceou sem hipóteses para Beto, aos 23 minutos.
"Bomba" de Ismaily
A equipa minhota entrou em campo depois do intervalo
com vontade de inverter a situação e Custódio (50 minutos) e Ismaily
(58) deixaram os primeiros avisos.
Contudo, foi a Udinese a estar muito perto de voltar a marcar, mas Beto esteve em grande plano ao defender primeiro o cabeceamento de Pinzi e a seguir a recarga de Di Natale (61).
Mas esse lance foi a exceção à regra, pois o Braga voltou ao comando da partida de imediato e chegaria mesmo ao empate pouco depois.
Com espaço à sua frente, Ismaily desferiu uma autêntica "bomba" a cerca de 35 metros da baliza adversária, a bola ainda embateu na barra, não dando qualquer hipótese de defesa.
Depois do golo bracarense, que veio conferir justiça ao jogo praticado por ambas as equipas, Rúben Micael (77 minutos) - excelente entrada em jogo do ex-FC Porto - e Lima (85) ainda obrigaram Brkic a empenhar-se, mas o resultado manteve-se.
Contudo, foi a Udinese a estar muito perto de voltar a marcar, mas Beto esteve em grande plano ao defender primeiro o cabeceamento de Pinzi e a seguir a recarga de Di Natale (61).
Mas esse lance foi a exceção à regra, pois o Braga voltou ao comando da partida de imediato e chegaria mesmo ao empate pouco depois.
Com espaço à sua frente, Ismaily desferiu uma autêntica "bomba" a cerca de 35 metros da baliza adversária, a bola ainda embateu na barra, não dando qualquer hipótese de defesa.
Depois do golo bracarense, que veio conferir justiça ao jogo praticado por ambas as equipas, Rúben Micael (77 minutos) - excelente entrada em jogo do ex-FC Porto - e Lima (85) ainda obrigaram Brkic a empenhar-se, mas o resultado manteve-se.
A segunda mão disputa-se em Udine, em Itália, na próxima terça-feira, às 19h45.
in Expresso
segunda-feira, 20 de agosto de 2012
Campeão Nacional não convence em Barcelos
Em Barcelos há um especialista a caçar dragões.
A Liga 2012/13 só começou no papel para o F.C. Porto. O filme é o mesmo
visto várias vezes ao longo da época passada e
que, apesar de ter corrido bem na Supertaça, não
voltou a ter final feliz. Entrada amorfa, futebol pouco esclarecido,
dois
pontos perdidos. Onde no ano passado ficaram
três e onde há dois anos, na Taça da Liga, o F.C. Porto também não
passou. O
Gil Vicente está especialista a caçar dragões.
A
tarde era de muito calor e o F.C. Porto entrou para não suar muito.
Talvez até nem precisasse, já que o Gil Vicente,
que apareceu em campo, estranhamente, com apenas 17 jogadores na ficha
de
jogo, levou para o relvado uma missão acima de
todas as outras: defender. Na primeira parte foi assim. Na segunda não
mudou
muito. Mas ninguém soube contrariar.
Com
o Gil lá atrás, à espera de um contra-ataque milagroso, o resto cabia
ao
F.C. Porto. Tão natural como a sua sede, já
dizia o anúncio. Esperado, quase obrigatório. Mas faltou pimenta ao
ataque portista.
Havia mais F.C. Porto, mas faltava um F.C. Porto
organizado. O jogo começou assim, continuou assim e acabou assim. Perto
do
fim, houve a natural tentativa desesperada dos
bicampeões nacionais. Mas o desespero quase nunca é bom conselheiro.
Os
destaques do encontro
Lucho
Gonzalez e João Moutinho, que voltou ao onze, como se esperava, e ainda
trouxe
Hulk, tentaram colocar a casa em ordem. Fernando
era mais um espectador, mas com lugar privilegiado, até sair para
entrar
Kléber, já na segunda parte. O ataque, esse, era
o menos feliz dos sectores.
James pouco ou nada inspirado,
Jackson
ainda a aprender e Hulk para o resto. Só Hulk.
Sempre ele, como se tivesse sido chamado para matar as saudades dos
adeptos.
Correu, rematou, mostrou alguns pormenores do
costume, misturou-os com erros de início de época. Tentou, como sempre.
Ficar
à espera continua a não resultar
Entrar
mal no jogo nem é uma novidade para o F.C. Porto de Vítor Pereira. Uma
tecla tão batida na temporada passada que
continua a ser incompreensível como não gasta de vez. É verdade que a
bola esteve
quase sempre do lado azul e branco, mas também é
certo que quase nunca foram tomadas as melhores opções com ela.
O
F.C. Porto parecia esperar o que o jogo poderia
dar. Como em tantas outras ocasiões. Não sossegou os adeptos, não quis
resolver
cedo. Arriscou e foi permitindo que o Gil
respirasse, naquele estilo em bloco.
Na primeira metade
salvou-se um remate
de Lucho e outro de Hulk que Adriano, o melhor
em campo, defendeu com segurança. Na segunda, mais do mesmo. Hulk em
força,
Hulk em jeito. Adriano sempre lá. Kléber ainda
contornou o guardião, mas não teve espaço para mais. Jackson teve o golo
na
cabeça, mas não repetiu Aveiro.
FICHA DE JOGO
O
tempo passava, Paulo Alves refrescava o ataque e fazia o que parecia
impossível
até lá: cheirava o golo. Primeiro Pedro Pereira,
depois Luís Carlos. Ambos ao lado, mas não muito. O melhor que se viu
da
equipa barcelense que ainda precisa remendar
alguns setores, mas entrou já com um bom balão moral. No ano passado foi
assim
e foi o que se viu.
Para o F.C. Porto
fica o aviso: é preciso mais. Tem de haver mais. A oportunidade de
começar
a Liga na frente de Benfica e Sp. Braga ficou
para trás. Resta perceber se a capacidade de resposta que valeu um
título na
época passada continua pelos lados do Dragão.
in Mais Futebol
Sporting não vaai além de um empate a 0 com Guimarães
Alimentar a paixão e sofrer com isso: a sina do leão.
As emoções alimentam, mas não realizam. Agitam, mas não esclarecem. Este
Sporting guia-se por um admirável instinto de
sobrevivência, sem perceber, porém, que a
felicidade está nos detalhes subtis e não nos clamores públicos de
paixão.
O
nulo de Guimarães é o espelho de uma relação
complexa, caótica até, com a vitória. A pressa de tê-la, de possuí-la o
quanto
antes, afugentou-a para paradeiro desconhecido. O
Sporting terá esquecido as mais elementares regras de atração pelo
jogo,
os mais sórdidos jogos de prazer com a bola e
com o golo.
São demasiados anos de rejeição, épocas a mais de
desejar
e perder. Só isso pode explicar a abordagem
desequilibrada, ansiosa, ainda que repleta de boas intenções, a esta
Liga. O Sporting
não ganhou em Guimarães por excesso de sangue,
adrenalina e testosterona.
Basta olhar para o banco - e alucinar
com o esbracejar convulsivo [e dispensável] de
Sá Pinto - para testemunhar o tanto que o Sporting quer ganhar e o tanto
que
sofre para lá chegar. Ainda por cima, sem
lográ-lo. Não há auto-estima que resista.
FICHA DE JOGO e AO MINUTO
A
secura de resultados é bem capaz de conduzir ao esgotamento
psicológico. O Sporting pode evitá-lo, aparenta
até ter condições materiais para isso. Basta procurar ajudar, encontrar
respostas
lógicas, um caminho que faça sentido. Este modus-operandi, concebido por Sá Pinto, privilegia o ardor em detrimento
da inteligência.
O Vitória, bastante mais
ciente do que pode e sabe, teve esse lado do conhecimento. Foi mais
inteligente,
reconheceu o primarismo das suas ações e chegou
onde queria. Fez o seu jogo, portanto, conduzindo da melhor maneira as
armas
que tinha. E eram, de longe, bem mais modestas
do que as do oponente.
Oportunidades de golo? Poucas, quase
nenhumas. Mais posse de bola? Do Sporting, pois
claro, principalmente na derradeira meia-hora. Justiça no resultado?
Sim,
é aceitável, no seguimento da ideia que esta
crónica defende.
Os Destaques: Defendi, exemplar
Houve
bons sinais no processo defensivo, com Bouhlarouz
e Rojo a cumprirem perfeitamente, mas
preocupações no ordenamento do meio-campo e no apagão de Adrien Silva.
Carrillo durou
pouco, Capel foi intermitente e Van Wolfswinkel
mal se viu entre Defendi e N'Diaye.
Não sabemos se por opção ou
se
por contingência, o Sporting renega a felicidade
para visar o êxito. A equipa não é ditosa com a bola nos pés (daí o
sacrifício
de Adrien e depois de André Martins) e torna-se
insuportável sem ela. Prefere o esgar e desvaloriza o sorriso na busca
do
bem maior, do Santo Graal que é o título
nacional e o reconhecimento generalizado.
Por muito paradoxal que
isto possa
parecer, o Sporting empenha-se em agradar aos
outros, sem nisso encontrar prazer. Há exemplos que contrariam e esmagam
esta
teoria mas, em boa verdade, só o futuro nos dirá
se é Sá Pinto que tem razão.
Do nosso ponto de vista, pode-se
vencer de outra maneira e, sobretudo, sobreviver de outro modo.
in Mais Futebol
Benfica e Braga empatam (2-2)
Salvio e Melgarejo nos extremos de uma montanha russa.
O Benfica manteve o hábito de oito anos sem ganhar nas estreias na Liga,
empatando na Luz diante de um Sp. Braga personalizado.
Num jogo intenso, e cheio de voltefaces, Salvio e
Rodrigo foram os protagonistas encarnados pela positiva. Duas
infelicidades
de Melgarejo, a aposta de Jorge Jesus para
lateral esquerdo, equilibraram os pratos da balança e permitiram ao novo
Sp. Braga
passar num teste exigente, antes da luta pela
Champions.
A colocação de Rúben Amorim como ala esquerdo, para
travar
as subidas de Maxi, foi a meia surpresa
preparada por Peseiro na inauguração pública do Braga. E os primeiros 15
minutos confirmaram
que as novidades nos minhotos não se resumiam ao
verde da camisola, mas estendiam-se aos períodos prolongados de posse e
domínio
no meio-campo do Benfica. Com Mossoró a fazer
pontes entre médios experimentados, adeptos de pensar antes de correr, o
visitante
chamou a si as melhores ideias e retardou em 15
minutos a entrada do Benfica na Liga 2012/13.
Até aí, a equipa
encarnada
destacara-se mais pelos inúmeros passes perdidos
em fase de construção ¿ tornando gritante a falta de um médio
vocacionado
para descobrir atalhos no plano de Jorge Jesus.
Estavam dois no banco, Aimar e Martins, mas só um entrou em cena. E
muito,
muito tarde.
Salvio, o despertador
Já
depois de Lima ter obrigado Artur à primeira defesa, foi um
remate de Witsel a chamar Beto ao jogo,
arrancando os primeiros aplausos na Luz. Sem resolver os problemas
estruturais, e
dando muitas vezes a sensação de jogar mais em
força do que em jeito, o Benfica começou a equilibrar a balança graças à
qualidade
individual de alguns jogadores.
Salvio,
com a cumplicidade ativa de Rodrigo, estava nas melhores ações
encarnadas.
Ora obrigava Beto a defesa apertada (19 m), ora
rasgava um passe que punha Bruno César na cara do golo para um remate ao
lado
(43 m). O lance prometia uma segunda parte em
crescendo para os encarnados, e a promessa pareceu cumprir-se quando o
extremo
contratado ao At. Madrid apareceu no sítio certo
para concluir um cruzamento de Rodrigo, a que Cardozo não chegou (49
m).
O
pesadelo de Melgarejo
Nessa altura, o
golo dava tradução lógica ao crescimento do Benfica e premiava o seu
protagonista.
Mas os prolemas de organização e de improviso na
equipa encarnada punham qualquer lógica em causa. Sete minutos depois,
numa
entrada de Ismaily pela esquerda, Melgarejo, que
até aí tinha feito pela vida, procurando não cometer erros grosseiros,
calculou
mal o tempo de entrada e bateu Artur com uma
cabeçada fulminante.
Um jogador mais rotinado na função teria
tido
o mesmo tipo de infelicidade? A pergunta pode
ser retórica, os seus efeitos não o foram. O Benfica desorganizou-se e
perdeu
confiança. E o seu lateral improvisado acentuou o
desastre, com um mau alívio para os pés de Alan. O cruzamento remate do
brasileiro encontrou Mossoró sem marcação, e em
posição legal, para bater Artur (63 m).
Aimar, tão tarde
O
1-2 acentuava os ares de pesadelo tão familiares
às estreias do Benfica na Liga. Mas a montanha russa de emoções ainda
teria
tempo para um derradeiro volte face. Trouxe-o o
tal médio, que pensa mais do que corre, e que ajudou a estancar as
inseguranças
do Benfica. Dois minutos depois de estar em
campo, Aimar apontou um livre lateral. A cabeçada de Luisão foi desviada
pelo
braço de Custódio, e Soares Dias assinalou
penalti (bem) e mostrou o segundo amarelo a Douglão (mal).
Cardozo
não
falhou, embora Beto ainda tivesse tocado na
bola, e o Benfica partiu para 20 minutos de assalto, perante um
adversário reduzido
a dez e já sem soluções para fugir ao cerco. Aí,
as emoções mandaram mais do que o resto, e o Sp. Braga abdicou de bola,
procurando
de todas a formas que o relógio jogasse a seu
favor. Conseguiu-o, e ninguém poderá dizer que não fez por merecer o
prémio.
Tal como o Benfica terá de olhar para si próprio
e reconhecer que fez muito para ser infeliz e manter o enguiço das
estreias.
in Mais Futebol
quarta-feira, 15 de agosto de 2012
Chelsea pondera desistir de Hulk devido ao alto preço
As exigências financeiras do FC Porto podem levar Roman Abramovich a desistir da contratação de Hulk. O jornal inglês Daily Mail garante que o multimilionário dono do campeão europeu não está na disposição de oferecer o montante exigido pelos dragões para libertar o «incrível».
Segundo a publicação britânica, os azuis e brancos ponderam abrir mão do jogador por um valor nunca inferior aos 38 milhões de libras, qualquer coisa como cinquenta milhões de euros, valor esse considerando excessivo pelo Chelsea.
Com o regresso de Hulk à Invicta agendado para os próximos dias, é expectável que as conversações entre os dois clubes se intensifiquem, mas sem garantia de que elas cheguem a um bom porto, apesar da manifesta vontade do número 12 em deixar o Dragão.
Ainda de acordo com o diário inglês, Edinson Cavani, do Nápoles, é outro potencial reforço dosbleus que poderá acabar...longe de Stamford Bridge.
Os últimos 15 dias do mercado de transferências prometem ser agitados para o clube londrino.
in A Bola
Segundo a publicação britânica, os azuis e brancos ponderam abrir mão do jogador por um valor nunca inferior aos 38 milhões de libras, qualquer coisa como cinquenta milhões de euros, valor esse considerando excessivo pelo Chelsea.
Com o regresso de Hulk à Invicta agendado para os próximos dias, é expectável que as conversações entre os dois clubes se intensifiquem, mas sem garantia de que elas cheguem a um bom porto, apesar da manifesta vontade do número 12 em deixar o Dragão.
Ainda de acordo com o diário inglês, Edinson Cavani, do Nápoles, é outro potencial reforço dosbleus que poderá acabar...longe de Stamford Bridge.
Os últimos 15 dias do mercado de transferências prometem ser agitados para o clube londrino.
in A Bola
Horsens baixa preço dos bilhetes para garantir casa cheia
Ingressos entre 10 e 20 euros para a primeira mão do play-off.
O AC Horsens, adversário do Sporting no play off de acesso à Liga Europa, está a encarar a visita dos leões, na próxima quinta-feira, como um grande acontecimento.
A perspetiva de casa cheia no Casa Arena, que tem capacidade para 7500 lugares sentados, está a ser encorajada pelos seus responsáveis, que decidiram baixar o preço dos bilhetes em relação aos valores habituais: cada ingresso custa entre 20 euros (adultos) e 10 (menores), valores muito baixos para o custo de vida na Dinamarca.
«Queremos que a visita do Sporting seja uma festa para todos os nossos adeptos, e desejamos ter lotação esgotada, para receber o nosso adversário com as bancadas pintadas de amarelo», afirmou o diretor administrativo, Henrik Ravn, explicando a estratégia de colocar bilhetes mais baratos do que na ronda anterior do play-off.
O jogo do próximo dia 23, quinta-feira, tem pontapé de saída marcado para as 20 horas em Portugal.
A perspetiva de casa cheia no Casa Arena, que tem capacidade para 7500 lugares sentados, está a ser encorajada pelos seus responsáveis, que decidiram baixar o preço dos bilhetes em relação aos valores habituais: cada ingresso custa entre 20 euros (adultos) e 10 (menores), valores muito baixos para o custo de vida na Dinamarca.
«Queremos que a visita do Sporting seja uma festa para todos os nossos adeptos, e desejamos ter lotação esgotada, para receber o nosso adversário com as bancadas pintadas de amarelo», afirmou o diretor administrativo, Henrik Ravn, explicando a estratégia de colocar bilhetes mais baratos do que na ronda anterior do play-off.
O jogo do próximo dia 23, quinta-feira, tem pontapé de saída marcado para as 20 horas em Portugal.
in Mais Futebol
Luisão pode ser suspenso por 4 anos
Luisão incorre numa pena que pode ir, no limite, até aos quatro anos de suspensão, devido ao incidente protagonizado no sábado com o árbitro alemão Christian Fischer, num jogo particular.
Aos 39 minutos do encontro entre o Fortuna Dusseldorf e o Benfica, o capitão do Benfica, e internacional brasileiro, chocou com o árbitro Christian Fischer, quando protestava uma decisão do juiz deste particular, que perdeu os sentidos durante alguns segundos.
O jogo não foi retomado e esta quarta-feira a Federação Portuguesa de Futebol (FPF) confirmou ter recebido da homóloga alemã o relatório deste encontro particular, que será agora reencaminhado para o Conselho de Disciplina.
No entanto, e apesar do regulamento disciplinar da Federação Portuguesa de Futebol (FPF) prever uma pena máxima de quatro anos por ofensas corporais à equipa de arbitragem, um protocolo entre o organismo e a Liga Portuguesa de Futebol Profissional (LPFP) pode implicar uma sanção um pouco mais ligeira.
O ponto 1 do artigo 109 do regulamento disciplinar da FPF (Das ofensas corporais à equipa de arbitragem) refere que "o jogador que, por ocasião da realização de jogo, antes ou após a realização do mesmo, agrida fisicamente algum dos membros da equipa de arbitragem é punido com suspensão por seis meses a quatro anos.
Caso seja entendido que tenha ocorrido apenas uma tentativa de agressão, como refere o ponto 2, "os limites das penas são reduzidos a metade".
Mas ao abrigo do protocolo entre a FPF e LPFP, e se valer o regulamento disciplinar do organismo profissional, a agressão de um jogador a um elemento da equipa de arbitragem prevê uma suspensão entre três meses e três anos.
Segundo a alínea a) do ponto 1 do artigo 145 do regulamento disciplinar da LPFP, esta suspensão será aplicada "no caso de agressão que determine lesão de especial gravidade" a elementos da equipa de arbitragem.
Noutros casos de agressão, a alínea b) do artigo 145 determina uma suspensão entre dois meses e dois anos.
in Record
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