
Era lá que se festejava o 26º título, mas os jogadores tiveram dificuldade em chegar, porque, mesmo sem estar planeada, uma festa do título, no Porto, é coisa que não parece exigir grandes preparativos. A custo, os jogadores lá chegaram e às 23h05, cerca de 50 minutos depois do previsto, Maicon era o primeiro a chegar ao varandim, de microfone na mão a dar a música que os adeptos queriam ouvir. Os ritmos do costume, numa sonoridade conhecida, e com letras não censuradas. À falta de champanhe, a festa foi regada a cerveja: foram despejados litros nas cabeças dos milhares de adeptos que viam tudo da Alameda e outros tantos litros escorregaram pelas gargantas dos jogadores. Vítor Pereira também teve direito a banho, despejado por Rolando e Maicon. Já com o presidente a contar-lhe a loucura que tinha sido passar pelo meio de milhares, e desafiado a fazer o mesmo, o agora treinador campeão, teve uma tirada de humor. "Ao presidente dão beijinhos, a mim, alguns dariam, mas outros...", disse, deixando a frase incompleta.
Hulk foi o rei óbvio dos aplausos, mas todos foram saudados com entusiasmo. Entre os estreantes, Defour arriscava falar publicamente em português. E saiu-se bem. Do varandim saíram todos às 23h30, porque esta festa, tendo sido festa, foi apenas um aperitivo para o que aí vem. Há prolongamento garantido, a começar já no domingo, no jogo com o Sporting.
in O Jogo Online