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quarta-feira, 9 de maio de 2012

Parabéns ao Porto, críticas a Jesus e o Olympiakos by Domingos Paciência

Pelos erros de arbitragem, pelo boicote dos árbitros aos jogos do Sporting e pelo caso da União de Leiria.

Domingos Paciência afirmou esta terça-feira, à margem de um seminário da Associação Nacional de Treinadores de Futebol, na Marinha Grande, que a presente temporada do campeonato português de futebol vai ficar marcado na memória das pessoas «pela negativa».

«O campeonato começou com muitos erros. Estou a lembrar-me dos jogos do Benfica e do FC Porto em Guimarães, do Sporting com o Olhanense... Depois houve a questão do boicote [dos árbitros aos jogos do Sporting] e, como se não bastasse, esta situação do Leiria na parte final. É um campeonato que fica na memória pela negativa», referiu o antigo técnico dos leões, citado pela Lusa.

Apesar de tudo, o treinador português defende que o FC Porto foi o «justo campeão» da liga e deixa uma crítica implícita a Jorge Jesus:

«Há que dar os parabéns e enaltecer todo o trabalho feito pela estrutura, aos jogadores e à equipa técnica do FC Porto. Entristece-me ver determinados colegas de profissão não conseguirem responder a algumas perguntas, de forma a classificar o trabalho feito por outro colega, no caso Vítor Pereira, que não deixa de fazer um bom trabalho e de ser campeão.»

Domingos Paciência ainda aproveitou para comentar o caso que tem afetado a União de Leiria, em particular, e o futebol português, em geral.

«Mais dia menos dia podia acontecer. Não podemos fazer do futebol português um futebol de praia, em que os jogadores se encontram ao domingo de manhã e, se há sete, são sete que vão jogar. Isto mexe com o aspeto financeiro dos clubes, com objetivos como o apuramento para a Liga dos Campeões», lamentou o treinador.

O técnico também criticou o possível alargamento do campeonato para 18 clubes, referindo que «da forma como está a situação financeira em vários clubes, pensar em alargamento é juntar mais pobreza», e deixou em aberto um breve regresso ao futebol profissional:

«Quero voltar a trabalhar, se possível num projeto que seja ambicioso e que me permita trabalhar com jogadores e estruturas de qualidade. Olympiacos? Foi uma das equipas que apareceu, houve contactos, mas não há nada de concreto.»

in Mais Futebol

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