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segunda-feira, 5 de novembro de 2012

Sporting tropeça no Bonfim

Treinador novo, guião velho.
Mudou o treinador mas não mudou o rumo dos acontecimentos. O Sporting somou o sexto jogo consecutivo sem vencer, em todas as competições, e no que à Liga diz respeito tem apenas um ponto de vantagem sobre a linha de água (e dois a mais do que o «lanterna vermelha»).

Tal como tinha prometido, Franky Vercauteren não revolucionou o «onze», mas confirmou a tendência para não ser feliz nas estreias. O Sporting teve bons momentos, mas o desfecho voltou a ser negativo, por força de um golo polémico de Meyong.

O «leão» entrou adormecido antes de inclinar-se à esquerda

A precisar urgentemente de regressar às vitórias, e com um novo treinador no banco, seria normal esperar uma entrada forte do Sporting, mas a verdade é que o leão voltou a entrar encolhido. Expectante, receoso. O Vitória, que até estaria preparado para uma abordagem inicial cautelosa, não precisou dela.

Só a partir do primeiro quarto de hora é que o Sporting começou a pegar no jogo, e sobretudo pelo lado esquerdo conseguiu algumas jogadas vistosas. A primeira ocasião foi de Insúa, que rematou torto dentro da área, tal como Labyad, pouco depois, a passe de Schaars. O holandês também tentou a sua sorte, com o pé direito, mas à figura de Kieszek.

O golo do Sporting parecia próximo, mas foi do outro lado que se festejou. Ney conduziu um contra-ataque e a bola chegou depois a Pedro Santos, já na área, para um remate caprichoso que desviou no corpo de Rojo e passou por cima de Rui Patrício (28m). A jogada começa com uma entrada dura de Bruno Amaro sobre Rinaudo, mas a bola ficou na posse dos «leões». O erro de Paulo Baptista foi não ter mostrado um cartão amarelo ao médio sadino no meio da festa.

Desafortunado, o Sporting procurou reagir. Insúa esteve perto do empate, quatro minutos depois, não fosse a boa intervenção de Kieszek. Mas a três minutos do intervalo os «leões» restabeleceram mesmo a igualdade. Jeffrén começou por atirar ao poste, num remate potente que ainda desvia em Pedro Queirós, mas poucos segundos depois marcou mesmo, aproveitando um grande passe de Schaars. Mais uma vez o lado esquerdo do Sporting a fazer a diferença.

Garras pouco saídas

Embalado pelo empate, o Sporting até deixou a ideia de que estava disposto a lançar-se para o triunfo. Foi esse o sinal transmitido pela «bomba» de Insúa que Kieszek desviou por cima da barra, aos 53 minutos. Mas a pressão nunca foi asfixiante, e o Vitória até respondeu logo, com um remate de Pedro Santos que passou bem perto do poste.

Depois o leão rondou a baliza, mas sem arranjar, enquanto que o adversário não teve tantas cerimónias. Um passe de Cristiano isolou Meyong, em posição duvidosa, e o camaronês voltou a marcar ao Sporting (68m).

Oito minutos depois o Vitória ficou reduzido a dez elementos, com Miguel Lourenço a ver o cartão vermelho direto por uma entrada muito dura sobre Wolfswinkel. Mas mesmo em superioridade numérica durante cerca de vinte minutos o Sporting não conseguiu evitar nova derrota, atacando mais com o coração do que com a cabeça.

in Mais Futebol

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