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segunda-feira, 11 de junho de 2012

Croácia esmaga Rep.Irlanda

O triunfo do talento sobre o coração.

O futebol encantador da Croácia esmagou de uma só vez a alma e o coração irlandeses. No mais desequilibrado dos jogos do Europeu, os homens do rocker Slaven Bilic não deram hipóteses e triunfaram por 3-1.Mario Mandzukic bisou e foi a revelação do jogo.

É com alguma pena que o escrevemos: os genes do futebol não foram justos com os irlandeses. Este país tem adeptos fantásticos e uma paixão inacreditável, mas falta-lhe um ingrediente indispensável: o talento natural.

Por mais que o truculento Richard Dunne e o esforçado John O¿Shea tentem, jamais terão capacidade para bloquear um carrossel feito de imaginação e eloquência, como este da Croácia. A Itália e a Espanha que se acautelem, pois esta seleção tem talento a brotar por todos os poros.

FICHA DE JOGO E AO MINUTO

Na orquestração, o maestro Luka Modric. Toca, recebe, dribla, desmarca, numa relação obsessiva com a bola e o jogo; na direita Ivan Rakitic, na esquerda Ivan Perisic e mais atrás, a sustentar toda esta criatividade, o incansável Ognjen Vukojevic.

A Croácia privilegia o passe curto, a constante troca de posições, a colocação da bola nos pés de um dos pontas-de-lança (Jelavic e Mandzukic) e o movimento de aproximação dos três médios mais ofensivos. O cocktail delicia, convence, conquista a curiosidade.

É importante voltar a referi-lo: há uma diferença abissal entre a Irlanda e a Croácia. O bom Giovanni Trapattoni tenta dar solidez tática, soltar Robbie Keane e apostar tudo nas bolas paradas. Resultou uma vez, no golo de Sean St. Ledger, mas o futebol é muito mais do que isso.

A Figura e a Revelação do jogo

A partir do empate a uma bola, estabelecido aos 19 minutos, só a Croácia teve armas para reclamar um triunfo mais do que anunciado.

Uma, duas, três ocasiões de golo, até Nikica Jelavic fazer o segundo em cima do intervalo e Mandzukic dissipar todas as dúvidas nos primeiros instantes do recomeço.

Num derradeiro assomo de orgulho, a Rep. Irlanda aplicou a velha máxima do kick and rush, meteu muitas bolas na área croata e fez uns derradeiros dez minutos interessantes.

Sem resultados práticos, mas a elevar ao máximo a histeria dos seus fidelíssimos seguidores. Perderam e, ainda assim, acabaram o jogo a cantar. Fabuloso!

Uma palavra para a arbitragem do senhor Bjorn Kuipers: a mais fraca do Europeu, com prejuízo para a Rep.Irlanda.

in Mais Futebol

1 comentário:

  1. "O TRIUNFO DO TALENTO SOBRE O CORAÇÃO" - Adorei, muito bem escolhido.

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    Abraço e continuação de um bom trabalho.
    contra-ataque1.blogspot.com

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